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O Casino de Biarritz.

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Biarritz entrou na moda no tempo em que as ricas gentes de França se permitiam deslocar-se, por longas temporadas, para as cidades costeiras, durante o verão. Na dobra do século XIX para o XX, a cidade atingiu o seu apogeu, sendo construído o elegente Hotel du Palais, num promontório sobranceiro ao mar e o Casino, junto da praia. Actualmente, é um bela decadente, que procura uma vida nova, nos restaurantes, na animação de rua e na vida nocturna.

Museu Memling, Bruges, Bélgica.

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Hans Memling(1435-1494), pintor de origem alemão, foi um dos grandes expoentes da escola flamenga. Trabalhou sobretudo em Bruges, cidade onde morreu. Pintou temas religiosos e retratos (sobretudo dos ricos mercadores da sua cidade adoptiva). Foi também em Bruges que se organizou a maior colecção conjunta da sua obra, no Museu Memling ( Memlingmuseum ), instalado no antigo Sint-Jans Hospitaal . Como colecção de arte, é o que é e não tem ambição de estar ao nível dos grandes museus mundiais. Como museu, é muito simpático, acolhedor e eficaz. A entrada no museu custa 8€. O preço inclui uma brochura de guia do museu e utilização de aparelhos de guia multimédia da visita.

Hotel Bahia Principe Costa Adeje, Tenerife

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As férias aqui são um pouco caras e nem sequer são muito sofisticadas. As bebidas servidas nas piscinas e nos bares e restaurantes (todas incluídas no preço do hotel), sobretudo os vinhos, podiam ser melhores. Mas tudo o resto são vantagens. Agora, que o tempo está de chuva, fica cada vez mais a ideia de que se o objectivo é descontrair e descansar, vale bem a pena.

Destilaria Old Bushmills', Irlanda do Norte

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A mais velha destilaria de whisky do mundo, ainda em funcionamento. É visitável, todos os dias, até às cinco da tarde (última entrada às quatro horas).

O flamenco nasceu em Triana

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Triana fica na outra margem. No outro lado do Guadalquivir, na zona pobre, plebeia e desfavorecida de Sevilha. Ao menos é assim que se lhe referem os guias turísticos. Nos dias de hoje, esta imagem vai ficando desactualizada. Mas vai-se mantendo, para que haja história para contar, por aqui ter sido inventado o flamenco , o canto da alma andaluz, fusão das várias sensibilidades de um lado e do outro do Mediterrâneo. Na verdade, se actualmente se procurar um tablao flamenco , poderá encontrar-se em qualquer uma das margens do rio. Normalmente, nestas casas de espectáulos onde também se janta, os ambientes são soturnos, para turistas do norte da Europa ou do Japão. Como se calculará, decadentes e deprimentes… Fica a música e, nalguns casos, ficam também anónimos virtuosos da guitarra e do sapateado.

Mont de Sainte Odile, Alsácia

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Sainte Odile, ou Santa Adília, a jovem nobre medieval que deixou a sua confortável vida para se instalar neste rochedo, com uma comunidade de monjas, teve que suportar, por essa sua opção, dolorosos sacrifícios pessoais. Este fresco, na capela onde repousam os seus restos, relata o sacrifício do seu irmão, na sua presença, como forma de a demover da sua fé. Ao lado do túmulo, uma fotografia do Papa João Paulo II, que visitou o Monte. Do alto (703 metros de altitude), a paisagem é soberba. Logo aos pés, os vinhedos da Alsácia. Mais longe, o vale do Reno, que aqui separa França da Alemanha. Na linha do horizonte, a mancha escura e ameaçadora da Floresta Negra, já em território germânico. O Monte de Sainte Odile tem estrada asfaltada, facilmente transitável, a partir de Obernai. O acesso às igrejas e capelas é livre e há serviços de apoio.

Museu Militar de Lisboa

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Alabardas medievais e armaduras recolhidas em castelos de todo o país. Gigantescos canhões de bronze, sobrantes de construções de várias épocas do Império (é uma das maiores colecções do mundo do género). Sabres doados por famílias de nobres militares. Kalashnikov AK 47 , encontradas na mata e as célebres G3, de fabrico nacional. De tudo isto se pode ver no Museu Militar. O espaço é impressionante: um edifício barroco, construído após o terramoto, que veio a ser adaptado e propositadamente decorado para o efeito. Destacam-se as salas exuberantes, dedicadas à idade do ouro da história nacional (sobretudo a sala D. Maria II) e a grande sala aberta e majestosa onde se exibem as peças da “Grande Guerra” (será talvez a mais conseguida das suas salas). Mais histórico que bélico, o Museu recorda grandes marcos da história lusitana. São particularmente interessantes os mapas, em três dimensões, das Linhas de Torres e da Batalha de Aljubarrota. O espaço sobre a guerra colonial ( salas das Camp

O check-point Charlie, Berlim.

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Antes de 1989, a passagem entre as partes ocidental e oriental da Alemanha fazia-se de forma rigorosamente controlada, por muito poucos pontos de passagem. Em Berlim, fazia-se pelo posto de controlo C, mundialmente conhecido por Checkpoint Charlie . Actualmente, na zona já nada resta do Muro e todo o esquema fronteiriço foi removido, devolvendo-se o espaço à geografia da cidade. Sobram apenas simbólicas barreiras fronteiriças e uma também simbólica casa dos guardas, a meio da Friedrichstrass , junto do cruzamento com a Kochstrass . Por ali e nas redondezas negoceia-se todo o tipo de memorabilia do Muro e do regime comunista. E mais nada.

Castelo de Carrickfergus, Irlanda do Norte

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Chega-se a Carrickfergus pela estrada que sai de Belfast, ao longo da costa norte do Belfast Louch. Esta estrada tem estatuto de estrada marginal, nos subúrbios: está ladeada de palacetes e de fancy cottages; tem um tráfego muito intenso, sobretudo ao fim da tarde e aos fins de semana. Cerca de dez quilómetros após a capital do norte o subúrbio desagua numa aldeia de pescadores, onde foi implantado o maior castelo da Irlanda do Norte. O castelo é visitável até às seis da tarde de cada dia. "Carrickfergus", Van Morrison I wished I had you in Carrickfergus, Only for nights in Ballygrand, I would swim over the deepest ocean, The deepest ocean to be by your side. But the sea is wide and I can’t swim over And neither have I wings to fly. I wish I could find me a handy boatman To ferry me over to my love and die. My childhood days bring back sad reflections Of happy days so long ago. My boyhood friends and my own relations. Have all passed on like the melting snow. So I’ll spend m

Cervejaria "A la Mort Subite", Bruxelas

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Gueuzes , Lambics e outras que tais. A cerveja nem sequer é das melhores. Tem perfil de beberagem para turistas. Mas além dessas há outras, de fabrico artesanal e sazonal. Não serão consensuais, mas valem a visita. Fica na Rue Montagne Aux Herbes Potagères, 7, em Bruxelas, a 5 minutos a pé da Grande Place.

Londonderry, Irlanda do Norte

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Os locais preferem chamar-lhe apenas Derry. Há duas décadas abria com regularidade os noticiários televisivos, pela violência de que era palco. Por aqui há grande actividade do IRA, que teima em não aceitar a população protestante. Esta, retribui. A cidade é moderna e dinâmica. Mas isso não afasta o saudável ar provinciano e caseiro. Londonderry é capital do condado do mesmo nome, um dos quatro que actualmente fazem parte da Irlanda do Norte, no topo da ilha. Tem estrada boa para Belfast e Dublin (em parte é autoestrada) e aeroporto. No demais, é um cidade europeia.

Castelo de Haut Koeningsbourg, Alsácia

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O ambiente é de doce montanha: elevada quanto baste para criar uma enorme sensação de desnível, mas arredondada e nada agreste nem inóspita. É o cenário ideal para historinhas do bosque, de Hansel e Gretel. Nexte contexto romântico, faz todo o sentido encontrar um castelo, destruído havia séculos, que veio a ser recuperado há cerca de cem anos, quando a zona da Alsácia era território alemão. A pedras das muralhas é rosada, como a de todos os grandes edifícios da região. É granito dos Vosges. Bastiões, torres, panos de muralhas. Dir-se-ia ser um castelo medieval. Fica na cordilheira dos Vosges, na Alsácia central, a sul de Estrasburgo. Admite visitas que, quanto ao interior do Castelo, são pagas. Em alturas de férias, tem muitos visitantes e dificuldade de estacionamento.

Jardim Botânico de Lisboa

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Visitar o jardim Botânico da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa é uma experiência fora de tempo: o ambiente é de selva civilizada, arrumada e catalogada como nos livros do Tintim. Parece estar sempre para aparecer, detrás de um arbusto, o Professor Trifólio Girassol. Cada árvore tem uma placa identificadora pendurada no tronco. Estas placas metálicas dão conta do nome científico de cada espécie, o qual nem sempre tem tradução em português: magnolia grandiflora, ficus macrophyla, ginkgo biloba, taxus baccata, cycas revoluta, ficus sycomorus, cinnamomum camphora, Draceana Draco … O jardim está aberto todos os dias, das 9 às 18 horas (no verão fecha às 20). Aos sábados, domingos e feriados abre às 10 horas. A entrada é paga e custa 1,5 € (para crianças e idosos, 0,6€). É recomendável comprar o mapa roteiro, por 0,3 €.

Costa de Belfast, Irlanda do Norte

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Diz-se de Belfast ser uma cidade feia, sem carácter específico que se veja nem pormenores que prendam a atenção. No mar da Irlanda, uma das coisas que mais impressiona, para quem vai do sul, é a amplitude das marés. Entre a maré baixa e a maré alta ficam vários metros de areia molhada, lama e sargaços. Aos marinheiros que fazem contas mal feitas, resta esperar umas horas para poderem sair para o mar.

Pôr do sol na piscina

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Hotel Bahia Principe Costa de Adeje, Tenerife. (piscina do mar).

Parque Guëll, Barcelona.

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Desenhado por Anton Gaudí, o arquitecto catalão nascido em Réus em 1852, a pedido do industrial Eusebi Güell. Foi construído entre 1900 e 1914, embora o projecto nunca tenha sido cumprido. Originariamente, destinava-se a ser um parque residencial com 60 moradias de luxo num condomínio fechado. Apenas vieram a ser construídas duas das casas planeadas. Uma delas, depois da morte do arquitecto (em 1926) foi convertida na Casa-Museu Gaudí. O Parque Güell fica nas colinas sobranceiras a Barcelona, é fácil de encontrar e está aberto entre as 10 e as 21 horas. Tem entrada gratuita.

Glendalough, Irlanda.

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As Wicklow Mountains são imensas e austeras. Tem mais erva do que árvores. Vários rios e alguns lagos. Aqui e ali há turfeiras. São frequentemente apelidadas de jardim da Irlanda . O aspecto geral destas montanhas, na primavera, é parecido com o das colinas transmontanas na primavera: tudo muito verde, com muitas giestas amarelas. Por todo o lado há vacas e ovelhas. Glendalough, em gaélico Gleann da Locha , o vale dos dois lagos, é um dos mais fantásticos locais monásticos do país. O vale é edílico, atravessado por um rio de águas muito limpas e frias que liga os seus dois lagos (o superior e o inferior). Há ali um mosteiro, dividido em pequenos edifícios, algo inorgânicos. Foi fundado no século VI, por Saint Kevin, um dos fieis seguidores de Saint Patrick, o introdutor do cristianismo da Irlanda e padroeiro da ilha. Aliás, Saint Kevin veio a ser sepultado no local, na Saint Mary’s Church, igreja católica do século X. Além desta igreja, o conjunto monumental religioso inclui cruzes em

Lovaina, Bélgica.

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Aqui vivem perto de 90 mil habitantes. A cidade vive sobretudo da universidade. Mas também da Stella Artois , uma das mais conhecidas ( www.inbev.be ) cervejas do mundo e a principal actividade industrial da cidade. A Stella Artois foi pela primeira vez fabricada em 1926. Foi assim apelidada por ter sido, originariamente, uma biére de Nöel , muito comum nesta zona da Europa. Lançou definitivamente no mercado esta marca de cerveja, branca, ligeira e de baixa fermentação. A Domus é a outra cervejaria ( www.domusleuven.be ) importante na cidade. É artesanal e muito tradicional. Nos seus estabelecimentos, a cerveja corre por tubagem, da brasserie directamente para as bombas do balcão onde é servida. As cervejas de combate da casa são a Nostra Domus (forte e ambrée ) e a Com Domus (uma pils não filtrada). A universidade foi inaugurada em 1425. Ao contrário do que acontece com muitas universidades europeias, a Católica de Lovaina está espalhada pela cidade. Algumas das suas instalações

3 de Outubro de 2005, 9:50 a.m.

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Em Lisboa, o eclipse do sol não se viu como os jornais anunciaram para Bragança. Mas o espectáculo foi fantástico, na mesma: o dia esmoreceu, diminuído a intensidade da luz e caindo drasticamente a temperatura. Felizes os que o contemplaram, porque até 2028 não haverá outra oportunidade destas.

Pubs de Dublin.

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Normalmente, estão instalados no piso térreo de casas antigas. A fachada, para a rua, está revestida de madeira pintada de corres garridas, atravessada por grandes superfícies vidradas, que dão luz ao interior. Este, é normalmente todo em madeira, o que cria ambientes caseiros e acolhedores. Para isso contribui a música, muitas vezes tocada ao vivo. Também para isso contribui o serviço simpático, em regra ao balcão. Este ambiente é propício à oferta de rodadas. Nestes casos, deve retribuir-se. A bebida é, em geral, a cerveja e a medida é a pint (0,45 l). Bebe-se sobretudo Guiness, mas também Kilkenny e Tetley. No entanto, nos pubs irlandeses servem-se todo o tipo de bebidas alcoólicas. Nalguns locais – não muitos -, serve-se comida. Normalmente, há sanduíches. Embora os pubs abram quase todos de manhã, só se animam a partir das 6 horas da tarde. Fecham às onze da noite e a hora é para respeitar.

O Românico Pirenaico

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No século XI um grupo de pedreiros viajou desde a Lombardia até aos Pirinéus. Aqui, veio a construir um conjunto de igrejas. Esta actividade prolongou-se até ao século XIII e dela resultaram 24 edifícios religiosos. Marcou todos eles o estilo romano lombardo: pequenos templos de uma ou três naves, com muito poucas aberturas para o exterior, de pedra da região, cuidadosamente trabalhada. Os telhados são de duas águas, cobertos de telhas de lousa. No topo das igrejas, ábsides decoradas com pequenos arcos de volta redonda e bandas lombardas. O conjunto é sempre muito sóbrio, austero mesmo. Há duas características que marcam a diferença das igrejas maiores: por um lado, uma torre sineira, com vários andares, que nalguns casos são seis; por outro, as pinturas a fresco, das quais valem particularmente a visita as de Santa Maria de Taüll e as de Sant Climent, também em Taüll. Além destas duas igrejas são ainda referências obrigatórias, no conjunto das duas dezenas de templos, as igrejas de Sa

Libreria de Viatges Ulysus, Girona, Espanha.

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Fica no Carrer de les Ballesteries, em Girona, Catalunha. Uma boa parte dos livros que vende está impressa em catalão. Mas a maioria esmagadora é em castelhano. O tema é comum a todos: viagens, percursos, realidades locais. Tem milhares de títulos disponíveis: guias, mapas, roteiros, relatos, romances de viagens. De todo o mundo. Mais do que têm, em conjunto, todas as presunçosas livrarias de Lisboa. Tudo, numa modesta cidade de província. Não tem página web nem aceita encomendas por e-mail. É pena. ULYSUS, Ballesterines, 29, 17004 Girona. Telefone e fax: 97 221 1773