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A mostrar mensagens de março, 2012

Praga e Bruxelas

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  Na bíblica Babel, cada um dos povos, falando a sua língua, entendia perfeitamente os outros. Interroga-se muito o viajante sobre as razões pelas quais, depois disso, as palavras entraram em deriva e se afastaram tanto umas das outras. Sobretudo em países de língua de famílias muito diferentes da latina, tem o viajante sido surpreendido por palavras muito parecidas a congéneres portuguesas, mas que significam algo absolutamente diferente daquilo que representam em português. Ocorriam-lhe estas ociosas lucubrações ao viajante, quando arrumava a fotografia acima, tirada em Praga, e a de baixo, em Bruxelas. Em ambos os casos ficou sem saber o que estará por detrás daquela grafia que tão familiarmente clara se lhe apresentou.

Radisson Blu Royal Hotel, Copenhaga, Dinamarca

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Não tem o viajante deixado por aqui muitas referências a hotéis. A verdade é que não tem frequentado hotéis que mereçam menção especial. Ocorre, porém, destacar o Radisson Blu Royal Hotel, que já foi o Hotel SAS Royal, em Copenhaga. Não é que se destaque pelo serviço, que é bom, nem pelo conforto, que é de óptimo nível: em geral, tem a qualidade e ao mesmo tempo a simplicidade típicas dos hotéis nórdicos.  Este hotel mereceu particular atenção do viajante porque se assumiu, desde que foi projectado, por Arne Jacobsen, como um emblema da tradição dinamarquesa de design. Foi desenhado em 1956 e inaugurado em 1960 e logo se tornou numa das obras emblemáticas de Jacobsen. É até considerado o primeiro hotel-design do mundo. De facto, tudo no edifício e no seu recheio foi meticulosamente desenhado de propósito para o hotel: além da fachada rectilínea, foram desenhadas por Jacobsen, desde as maçanetas das portas aos cinzeiros e desde as cadeiras até aos sabonetes de cortesia, que se disponi

Bruges, Bélgica

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  A Bruges, (ou Brugge , em flamengo, língua local), deve ir-se no inverno. Claro que o verão é sempre mais bonito, sobretudo em latitudes mais a norte: o tempo é melhor, os dias são maiores e a paisagem é mais verde e menos fria. Mas Bruges é impossível no verão: está inundada de turistas e transformada numa espécie de enorme parque temático. E é pena porque - sem qualquer reserva o assume o viajante -, Bruges é das mais bonitas cidades que visitou na Europa. Aliás, é classificada como património da humanidade, pela Unesco, desde 2000. Embora haja sempre, durante todo o ano, muitos turistas pelas ruas, Bruges é também consensualmente qualificada pelos guias como um dos melhores destinos da Europa.   A melhor forma de chegar a Bruges vindo-se de Bruxelas, poiso normal na Bélgica, é o comboio. De Bruxelas, a viagem demora uma hora de comboio, a partir da estação central (Bruxelles Centrale). Há comboios de meia em meia hora e a viagem custa 11,80 €. É que, além do mais, é difícil es