Castelo de Silves, Algarve.


Muralhas sólidas e bem conservadas. A origem terá sido romana, mas a construção foi do povo muçulmano, que por cá esteve durante cinco séculos. Esta é aliás considerada uma das grandes heranças muçulmanas ainda existente em Portugal. Depois, talvez no século XVI, alguns dos muros foram reconstruídos. O que sobra é um cercado grande, de muralha e caminho de ronda, que unem sete torres. Tudo construído em arenito vermelho (o “grés de Silves”). Essa será, porventura, a marca mais original da construção. A cor da pedra vermelha, curiosamente, é frequente na Alsácia, sobretudo na catedral de Estrasburgo.
Nota especial para o conjunto, resultado do restauro dos anos 40 e ainda para a grande cisterna (tem estado vedado o acesso), coberta por abóbadas de 10 metros de altura.
O castelo de Silves foi conquistado por D. Sancho I, rei de Portugal, em 1189. Dois anos depois veio a cair em mãos inimigas, para de novo ser conquistado, no século seguinte, por D. Afonso III.

Silves fica a cinco minutos da A22 (a Via do Infante), por estrada rápida derivante daquela. O castelo de Silves está aberto entre as 9 e as 17 horas (20 horas, no verão) e o preço da entrada é de 1,25€ (para menores de 12 anos é grátis).

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