Em busca das estátuas perdidas


De entre os enigmas mais interessantes da história arqueológica do Alto Tâmega, em Trás-os-Montes, sobressai o da explicação do aparecimento das chamadas estátuas castrejas do Lesenho, lugar do concelho de Boticas, distrito de Vila Real. Há quem lhes chame "guerreiros lusitanos", "guerreiros celtas" ou "estátuas galaicas".
Embora poucos arqueólogos as tenham estudado, sobre elas paira uma certa bruma de desconhecimento.
As estátuas encontradas no Lesenho são quatro. Este conjunto é significativo, sobretudo sabendo que em todo o noroeste peninsular, no âmbito das investigações sobre a civilização castreja, apenas se descobriram e são conhecidas 32 destas estátuas. As quatro do Lesenho pertencem ao espólio do Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia, actualmente instalado no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. Uma delas, divide ao meio a porta de entrada daquele museu. Outra, ilustra a sua colecção permanente de joalharia pré-romana. As duas últimas - as acéfalas -, estão encaixotadas na arrecadação do museu.
O texto continua aqui.

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