Aeroporto de Prishtina, Kosovo


A um país, que ainda não é independente e que acabou de passar por uma bárbara guerra étnica, durante a qual vizinhos mataram vizinhos e antigos amigos queimaram casas de antigos amigos e mesquitas e igrejas, não se pode pedir muito. No Kosovo, as feridas da guerra ainda estão abertas e a reconstrução do país atrasa-se, em boa parte por isso.

O único aeroporto de acesso ao país foi destruído na guerra. Os sapadores e engenheiros britânicos da mítica Royal Air Force reconstruíram as pistas, de forma a que ficasse operacional. O resto, tem sido feito pela incipiente administração provisória local.
E nem tão mal, tendo em conta o contexto.


Há voos regulares, quase diários, de Prishtina para Viena (na Austrian Airlines), para Ljubliana (na Adria Airways) e para Budapeste (na Malev). Além destes, há dois ou três voos semanais para Zurique e para várias cidades alemãs, operados por micro companhias, suíças e germânicas.
A única forma viável de ir do aeroporto para a cidade é o taxi. Costuma haver quatro ou cinco taxis parados no aeroporto, na hora de chegada de cada um da meia dúzia de voos que o aeroporto recebe por dia. A viagem, se negociada previamente com o motorista, com o taxímetro desligado, custará 20 € e durará meia hora. Não valerá a pena pedir recibo, claro.

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