Vale de Aosta, Itália

É um nome mítico do turismo de montanha. Corresponde a uma pequena região italiana, encostada aos Alpes e às fronteiras francesa e suíça. A zona é bonita, com predominância de paisagem tipicamente alpina: vales fundos e picos escarpados no horizonte. Por aqui se pode aceder ao monte Cervino, a que os suíços, de Zermatt, chamam Materhorn. É uma das mais emblemáticas montanhas dos Alpes (é bem conhecida por estar representada nas caixas de lápis Caran d’Ache e por ser o logotipo e a imagem de abertura dos filmes da Paramount). Também por aqui se pode aceder ao conhecido Parco Nazionale del Gran Paradiso.
No contexto montanhoso alpino, esta vertente sul não impressiona demasiado. Como montanhas, estas são mais secas e menos verdes que as do norte. Por outro lado, anota-se alguma desordem no território, a fazer recordar que por aqui se fala italiano. Duas coisas chamaram a atenção do viajante. Por um lado, os imensos castelos roqueiros que emergem de várias cristas eriçadas, ao longo do vale do rio Dora Báltea, de Aosta até Ivrea, onde o vale se abre e o rio se espraia na planura lombarda. São marcas de um passado feudal, de tempo anterior ao reino da Sabóia e muito anterior à unificação italiana. Por outro lado, espantou-se o viajante com a densidade e persistência de plantações de vinha, na zona média e superior do vale, ao longo das margens do rio mas também subindo um pouco na encosta. São as vinhas da Denominação de Origem Vale d’Aosta, onde predominam os brancos.

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