Areópago, Atenas

Talvez tenha sido essa a razão que, em Atenas, o levou a abandonar a fila imensa, de centenas de pessoas, que pretendiam comprar o bilhete de entrada na Acrópole. Optou o viajante por descer a colina, não mais que cem metros, até à rocha do Areópago. É um morro calcário, de dimensão modesta. Sobe-se a ele por uma escada gasta e polida, podendo também usar-se uma escada metálica, colocada para turistas que optem pela segurança. Lá em cima, não há nada. Apenas a vista (fantástica, aliás) sobre Atenas, com os seus cinco milhões de habitantes. E mais de vinte e cinco séculos de história.


Na base do rochedo, uma placa de bronze anota outro marco importante: reproduz o livro dos Actos dos Apóstolos (capítulo 17,versículos 22 a 32), na parte em que nele se descreve o discurso de São Paulo aos atenienses: “levaram-no até ao Areópago e disseram-lhe: «podemos saber que nova doutrina é essa que ensinas? O que nos dizes é muito estranho e gostaríamos de saber o que isso quer dizer».Ora, tanto os atenienses como os estrangeiros residentes em Atenas não passavam o tempo noutra coisa senão a dizer ou a escutar as últimas novidades”. Paulo passou em Atenas, no ano 51 depois de Cristo, no percurso de Tessalónica para Corinto.
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