Castelo de Monforte de Rio Livre, Chaves

Numa crista descampada, desolada e ventosa da serra do Brunheiro, sobranceira ao vale de Chaves, a 825 metros de altitude, ergue-se o castelo de Monforte de Rio Livre. A partir da Estrada Nacional 103, que faz a ligação de Chaves a Bragança, deriva-se em Águas Frias por um estrada de terra em bastante mau estado, com cerca de um quilómetro. O acesso é mau, sempre em terra batida, mas por vezes muito irregular.
O castelo e a vila de Monforte de Rio Livre foram um senhorio do príncipe D. Francisco, irmão do Rei D. João V. Antes disso, existiu aqui um concelho medieval, protegido por um castelo construído no tempo de D. Dinis. É ainda esse o conjunto edificado que resiste ao tempo, depois de ter sido abandonado progressivamente após a extinção do concelho, em 1853.
 Da grande vila restam ruínas, cobertas de matagais. Em volta, há ainda grandes panos de muralhas e vestígios das portas. O castelo propriamente dito, que constituía a alcáçova, todo construído em granito cinzento, é composto por uma torre de menagem e um recinto anexo. O estado de conservação desta alcáçova é sofrível, sendo ainda possível subir ao caminho de ronda e à torre, agora protegida por um telhado restaurado.
 Pode visitar-se o recinto amuralhado sem qualquer restrição. Já quanto à alcáçova, é aberta e encerrada, no verão, de Abril a Setembro, de acordo com um horário que ali está afixado. Mas este horário é meramente indicativo. Já calhou ter o viajante passado aqui em horas “de expediente” e a porta estar fechada. Em todo o caso, aqui fica: o castelo está aberto das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 18:00. Mas encerra às segundas-feiras, às terças durante a manhã e ainda no primeiro fim-de-semana de cada mês.

Comentários

Caro editor do Cadernos de Viagens,

Cumpre felicitá-lo pelo seu trabalho e congratular-me com o destaque ao vetusto castelo de Monforte de Rio Livre.
Gostaria que me informassem acerca da segunda imagem postada, bem como do seu autor e se for possível obter a vossa autorização ou os eventuais meios para o fazer de modo a que possamos utilizá-lo para ilustrar um trabalho que pretendemos divulgar no Clube de História de Valpaços com o título "O que nos dizem as inquirições de 1258", na senda dos antecedentes históricos do concelho de Valpaços.
Votos de continuação de um bom trabalho!
Cordialmente,
Leonel Salvado (adm. do CHV)

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