Jardim Botânico de Pamplemousse, Ilha Maurício

 Próximo de Port Louis, a capital da ilha Maurício, fica um jardim botânico cuja origem remonta ao século XVIII. De carro, a partir da cidade, não se demorará mais que 15 minutos a chegar.
O nome oficial do lugar é Jardim Botânico Sir Seewoosagur Ramgoolam, em homenagem ao primeiro dirigente político da Maurício após a independência, em 1968.
Porém, a criação do jardim é muito anterior: teve origem durante o domínio francês da ilha, ao que se diz, tendo em visto reproduzir nesta terra fértil as sementes de especiarias que na época se cultivavam nas colónias e, em particular, no extremo oriente. Tais sementes eram eram aqui facilmente reproduzidas, em excelentes condições climatéricas e de solo. E muito mais perto de França, onde iriam ser vendidas. Durante o século XVIII foram daqui exportados para a Europa essências e especiarias (canela, pimenta, entre outras).

 No entanto, após 1775, o jardim deixou de privilegiar essa vertente e passou a plantar-se aqui o maior número possível de plantas, sobretudo aquelas que se afiguravam mais raras. E é disso que beneficiam os visitantes de hoje. Podem ver-se no jardim variadíssimas espécies de palmeiras, por exemplo Mas também a árvore de cânfora. Ou araucárias de diversíssimos tipos.
Mas a estrela da visita é o tanque dos enormes nenúfares da Amazónia, os “victoria regia”, tão grandes que chegam a pesar 45 quilos e a medir um metro de diâmetro. Diz-se que podem suportar, sem se afundarem, um bebé pequeno. Ao lado, está um outro lago de nenúfares e flores de lótus, as flores sagradas dos hindus.

 Este é daqueles locais onde o viajante achou efectiva vantagem em fazer uma visita guiada, acompanhado por um guia, portanto. O parque tem 90 hectares e visita-se bem no espaço de uma hora. A entrada é paga. É uma visita imperdível.

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