Auckland, Nova Zelândia
Visitar grandes cidades do
hemisfério sul supõe um espírito diferente. Assim é, por exemplo, porque são
cidades que nem sempre têm um centro e muito menos um centro histórico, já que
a generalidade delas se localiza em países com uma muito recente história. Por
outro lado, são normalmente terras onde os visitantes e turistas são mais
seduzidos pelo que podem fazer do que pelo que podem ver: isto é, as
actividades de laser são mais atractivas do que os locais a visitar.
Achou o viajante que Auckland é uma cidade enorme, muito espalhada no terreno, que apenas tem uma grande densidade de ocupação do território na downtown, em particular na zona do chamado Water Front. Esta antiga zona portuária, onde ficam a meia dúzia de edifícios históricos da cidade, foi recuperada recentemente e constitui agora o centro de todo o núcleo urbano. Por aqui há lojas, restaurantes e bares para todos os gostos. É também local de passeio, se estiver bom tempo. E muito agradável, por sinal.
Também acontece assim com
Auckland, a maior cidade da Nova Zelândia, onde as duas coisas mais
interessantes sugeridas aos turistas são os passeios marítimos em super lanchas
rápidas, nas baías da zona e subir à torre das telecomunicações, para saltar de
lá para baixo, com a técnica do bungy jumping.
Apesar desse espírito – e de
não lhe apetecerem emoções fortes –, dispôs-se o viajante a desfrutar da maior
e mais importante cidade da ilha norte da Nova Zelândia. Auckland tem 1 milhão
e duzentos mil habitantes, que são um quarto da população de todo país. Além
disso, é também porto de abrigo para uma multidão de imigrantes de todo o
sudoeste asiático e do Pacífico. Aliás, tem tanta população de nativos das
ilhas do Pacífico que se diz que é a maior cidade polinésia do mundo! Esta
diversidade populacional dá-lhe uma enorme diversidade cultural – tem uma
enorme densidade de restaurantes étnicos e, pelas ruas, é bem visível este
cadinho de culturas.Achou o viajante que Auckland é uma cidade enorme, muito espalhada no terreno, que apenas tem uma grande densidade de ocupação do território na downtown, em particular na zona do chamado Water Front. Esta antiga zona portuária, onde ficam a meia dúzia de edifícios históricos da cidade, foi recuperada recentemente e constitui agora o centro de todo o núcleo urbano. Por aqui há lojas, restaurantes e bares para todos os gostos. É também local de passeio, se estiver bom tempo. E muito agradável, por sinal.
É aqui que fica o edifício
da antiga estação do ferry, construído em 1912, em estilo eduardiano, em
tijolos, pedra de calcário e granito local. Em frente, começa a agitada Queen’s
Street, coração comercial da cidade. Ao lado, o Museu Marítimo, em frente do
qual está exposto o veleiro neozelandês que ganhou a America’s Cup.
Fica também próximo, a
quinze minutos de caminhada (mas a subir muito, porque esta cidade tem uma
geografia muitíssimo irregular), a Sky Tower. É um edifício original, em forma
de torre de comunicações e que, efectivamente, tem como objectivo principal
servir de suporte a telecomunicações. Tem 328 metros de altura e dizem ser o
edifício mais alto do hemisfério sul. Abriu ao público em 1997, porque nos
andares superiores tem varandas de observação e restaurantes. É aqui que se
desenvolvem algumas das actividades radicais – pode saltar-se daqui em salto
controlado.
Porém, dois locais, em
particular, ficaram na memória do viajante: um deles, foi o Museu de Auckland,
inesperado na sua modernidade e riqueza. O outro, foi o igualmente inesperado Albert
Park, um perfeito jardim inglês, apesar de ficar numa cidade do novo mundo e do
hemisfério sul. Fica numa colina alta da cidade, de onde se pode perceber a
skyline da zona baixa e não falta aqui, até, uma estátua da Rainha Vitória.
Auckland fica a uma enorme
distância de Portugal. A melhor forma de voar para aqui é via Londres, com a
Air New Zealand e, dependendo da escala (que pode ser Los Angeles ou Hong
Kong), o tempo de voo variará entre 21 e 26 horas.
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