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A mostrar mensagens de janeiro, 2011

Catedral de Siena, Itália

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Siena, a segunda cidade da Toscana, a 90 quilómetros de Florença, vive ofuscada pela cidade dos Medici. Tem muito menos turistas que aquela e o seu núcleo antigo é bem menos exuberante. Não obstante, são ainda assim milhares os turistas que todos os anos visitam Siena. E vêm atraídos por dois motivos principais: por um lado, o célebre Il Campo , uma das praças góticas mais famosas do mundo, onde anualmente se realiza o Palio , uma das festas tradicionais mais conhecidas de Itália; por outro, a catedral de Siena, o Duomo , que foi um dos edifícios mais marcantes da arquitectura da sua época .  Tem o viajante que confessar que o Duomo de Siena foi uma grande surpresa. Já tinha lido que era um edifício majestoso. Mas na verdade achou que é muito mais que isso. A torre sineira é o edifício mais alto da harmoniosa cidade, ainda mais alta que a torre do palácio municipal, no Campo . Quer a torre, quer a abóbada da catedral, ao lado, estão revestidas de mármore preto e branco, formando um

Maurício, a ilha de todas as cores

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 Como ideia geral, a ilha Maurício causou no viajante a impressão de ser uma espécie de antecipação histórica da aldeia global, aglomerada nesta isolada paragem do Índico ainda antes do sociólogo canadiano Marshall McLuhan ter criado o conceito. Na verdade, vários povos ocuparam, apenas desde há cerca de 5 séculos, uma ilha paradisíaca onde antes não vivia ninguém. E desde então, todos têm vivido ali em conjunto. São de diferentes etnias, oriundos de diferentes continentes, professando diversas religiões, mas dão-se bem entre eles. De facto, na ilha Maurício, indianos (hindus e tamiles), crioulos e brancos (católicos) e paquistaneses (muçulmanos) partilham uma ilha superpovoada, mas onde vai havendo riqueza para todos.  Claro que, pelo caminho, quase desapareceu a vegetação endémica da ilha, para ser plantada no seu lugar, de forma intensiva, cana-de-açúcar, o sustento económico tradicional e histórico de quase toda a população. Por outro lado, depois do dodó (o castiço passaruço qu

As igrejas românicas de Andorra

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  A Andorra vai-se às compras ou para o esqui. Em ambos os casos, na versão low cost. Nas compras, porque os impostos são muito reduzidos e os modelos de fim de linha, já ultrapassados, de roupa, sapatos, máquinas fotográficas e outras tecnologias se vendem baratos. No esqui, porque a oferta de hotéis é simpática e, por preços mais modestos, prestam serviços parecidos com os dos Pirenéus de Espanha ou França. Além disso, há portugueses em todos os lados, quer como clientes quer, sobretudo, como empregados da hotelaria. O viajante tem um fraquinho pelo românico. Já aqui deixou nota da passagem pelo vale de Boí, ao lado, na Catalunha, onde as igrejas românicas são de facto um fenómeno notável, a justificar a viagem. Não poderá dizer o mesmo das igrejas românicas de Andorra. Também elas são uma versão mais simples, menos sofisticadas e ricas que as do outro lado da montanha. Mas apesar disso valem o desvio no regresso do esqui. São em geral igrejas de estilo lombardo, que bem revelam a