Bratislava, Eslováquia
Em passagem anterior, há mais de 20 anos (portanto antes da queda do célebre Muro e da dissolução dos regimes ditos socialistas), reteve o viajante de Bratislava a impressão de uma cidade cinzenta e triste. Revisitada agora, manteve a impressão. Embora capital de uma nova república, a principal cidade da Eslováquia continua a ter estrutura de pequena cidade de província: não tem grandes avenidas nem perspectivas urbanísticas rasgadas. A cidade tem imensos edifícios barrocos, dos tempos do império austro-húngaro, que lhe dão um certo ar austríaco e centro europeu. Mas nem todos estão recuperados e em bom estado. Sobretudo, a cidade antiga tem ainda muitas marcas do abandono a que foi votada durante o período socialista. O mesmo pode dizer-se das variadíssimas igrejas, quase todas também do período barroco. Dir-se-ia que a cidade ganhou maioridade no século XVIII, mas as construções nobres ficaram por aí. No horizonte, sobretudo na margem direita do Danúbio (que por sinal, nada tem de a