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A mostrar mensagens de abril, 2011

Museu Egípcio, Cairo, Egipto

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  Quando, secretamente emocionado, o viajante viu ao vivo a máscara funerária de Tutankhamon, ocorreu-lhe que muito maior terá sido a emoção do arqueólogo americano Howard Carter quando a descobriu, no Vale dos Reis, em 1922. Sobretudo, porque esta máscara foi encontrada no seu lugar, intacta, na câmara funerária do próprio faraó, conjuntamente com um incomensurável tesouro e muitos outros objectos utilitários e de adorno. No Museu Egípcio do Cairo guardam-se 1700 peças provenientes do túmulo de Tutankhamon. Quanto à máscara, feita de 11 quilos de ouro e decorada com outros materiais preciosos é uma peça impressionante. É aquela a que é dado mais destaque em todo o Museu Egípcio. Anotou nela o viajante um olhar vago, quase distante e vazio. A cara retratada, supõe-se, é a do próprio faraó. Aliás, assim acontecia com todos os faraós: as máscaras retratavam o mais fielmente as suas caras, para que na outra vida as suas almas reconhecessem com facilidade os seus corpos.   O Museu Egípcio

Raval, Barcelona

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Pode ser verdade que o português seja uma língua traiçoeira. Mas o catalão não o é menos.

Florença, Itália

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  De Florença tinha o viajante a ideia de ser a cidade onde floriu em todo o seu esplendor o génio artístico italiano, entre os séculos XIII e XVI, dando origem ao período histórico que ficou conhecido como Renascimento. Desde essa altura que passou a ser uma das capitais do mundo da arte, sendo ainda hoje a cidade que mais guarda a herança renascentista. No Renascimento, a cultura e as artes libertaram-se do peso das trevas medievais e abriram-se ao mundo, cultivando a abertura de espírito, que permitiu a criatividade e deu origem a grandes avanços técnicos e científicos. É dessa altura a pretensão do saber universal: cada homem de cultura deveria também ser de ciência e de técnica e de artes e de literatura.  Em legado deste período, a grande casa dos Médici, os mecenas mais proeminentes da história de Florença (Lourenço de Médici terá sido o modelo do “Príncipe” de Maquiavel), acabou por ser herdada pelos duques de Lorena, que a passaram a Napoleão no início do século XVIII. Talv

Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido, Pirenéus, Espanha

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Ordesa e Monte Perdido, em Aragão, são duas referências míticas para os montanhistas dos Pirenéus. Talvez pela paisagem majestosa e inóspita. Ou então por ser uma das zonas de montanha melhor preservadas da superpovoada Europa. Por ali, as montanhas são recortadas e altivas, com pendentes escarpadas e íngremes; abundam densos e frondosos bosques de coníferas, faias e bétulas. Entrou o viajante na montanha por Torla, povoado de postal ilustrado, a mais de mil metros de altitude, de casario de xisto cinzento, a contrastar com os picos verdes e brancos dos Pirenéus, ao fundo. A entrada para o Parque Nacional pode igualmente fazer-se por Añisclo, Escuaín ou Pineta. Mas Torla é a entrada mais popular e mais concorrida, por ser a que tem mais infra-estruturas de apoio; desde logo, a estrada de acesso, a partir de Jaca, a um pouco mais de 50 km, é óptima. Torla tem uma arquitectura típica de montanha – casas de pedra, com pequenas aberturas, cobertas de telhados de xisto. No meio, sobressai

Ilha Maurício, para além das praias

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Quem procura a Ilha Maurício como destino de férias pensa sobretudo em sol e praias de água verde-esmeralda e de areia branca. Assim fazem as centenas de turistas que diariamente aqui são despejados pelos aviões provenientes da Europa (Paris, sobretudo e, um pouco menos, Londres). No entanto, para além da praia, a Maurício suscita também interesse aos viajantes pelas curiosidades naturais, próprias de uma ilha vulcânica, espalhadas sobretudo pela sua zona sul.   Com efeito, por ser uma ilha vulcânica, é possível ver na Ilha Maurício crateras de vulcões extintos muito bem preservadas, onde agora surgiram lagos. Uma delas é próxima de Curepipe, no planalto central da ilha e é conhecida como Trou-aux-cerfs. É uma cratera de cerca de um quilómetro de diâmetro e cerca de cem metros de profundidade. O seu cone eleva-se acima do planalto e a visita vale tanto pelas vistas panorâmicas sobre a ilha como pelo fenómeno em si mesmo.  Mais impressionante, pode ser a visita ao lago de Grand Bas