Praça de Tianamen, Pequim
O nome Tianamen ou, em português, “paz celestial”, faz despertar no viajante a memória de um fleumático manifestante que, sozinho, com um saco de compras na mão, enfrentou um carro de combate e desta forma o exército e o poder político chinês. A história bem conhecida dos protestos a favor da democracia, esmagados pela força militar em Junho de 1989, não conseguiu esbater-se da mente do viajante, quando passou por aquela que é a maior praça do mundo, no coração de Pequim. Mas além desta revolta, a praça foi palco de outros “incidentes” de idêntica natureza, na delicada terminologia chinesa. É certo que o local, de passagem obrigatória para quem visita a cidade, está cheiro de pacíficos turistas equipados com máquinas fotográficas e também de vendedores ambulantes. Mas nota-se bem a densidade de agentes policiais fardados. E nestes, apesar de não reagirem quando se lhes tiram fotografias, evidencia-se alguma tensão. Há óbvio receio de novas manifestações: aliás, na entrada da pra